terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Golf de Philip!

A palavra golfe provém do inglês golf que, por sua vez, vem do alemão kolb, que significa taco. A origem desse esporte tem várias versões. Uma das mais prováveis é que os escoceses o tenham criado por volta de 1.400. Já em 1457, o parlamento escocês, por ordem do rei James II, proibia a prática do golfe, por considerá-lo um divertimento que afetava os interesses do país, devido à dedicação e ao tempo que o esporte exigia. Outras origens são conhecidas, desde o jogo romano chamado paganica, praticado nos séculos XVII e XVIII, em que se utilizava uma bola de couro e uma vara curva. Há ainda os que acreditam que o golfe saiu do jeu de mail, antigo jogo francês que se assemelha ao golfe, mas é praticado em espaços fechados. As regras do golfe, tal qual são conhecidas hoje, foram definidas no século XVIII, no ano de 1744, na cidade de Edimburgo, na Escócia.
O golfe auxilia no combate ao stress e melhora a saúde, com aceleramento comprovado na recuperação de doentes. As caminhadas reduzem o colesterol; os gramados densos e bem tratados reduzem a formação de ervas daninhas e pólen, que agravam a condição de pessoas alérgicas, além de inibir o surgimento de pragas como mosquitos, piolhos e carrapatos. Na Inglaterra, campos de golfe são utilizados na recuperação de áreas danificadas por mineração, pois a grama produz matéria orgânica que enriquece o solo. Campos belíssimos foram construídos onde anteriormente haviam minas abandonada, embelezando a cidade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Warhol, Lichtenstein e as Linhas...

Andy Warhol e Roy Lichtenstein, dois dos maiores nomes da pop art, servem de grande inspiração para a montagem de Linhas Cruzadas, principalmente na parte estética e de divulgação.

Ambos artistas causaram furor nos anos 60 com suas obras tão peculiares, mas não tão distantes assim. Os dois falavam muito sobre a publicidade e o consumismo (principalmente nos Estados Unidos), Warhol com sua reprodução mecânica e Lichtenstein com a estética dos quadrinhos e pontilhismo (todos feitos à mão). Discutiam também a Arte em si e sua reprodutibilidade e consumo.


A Pop Art, então, uma das grandes vanguardas artísticas do século XX, nos rega de inspiração. E ao lado uma amostra do que chamamos de "inspiração".










sexta-feira, 26 de novembro de 2010

The Tammys - Egyptian Shumba

Os Ostros foram convidados!

Chegaram os Ostros e espalharam-se pelo ambiente; um em cada canto observando o belo jardim. Ainda meio tímidos aguardavam a chegada dos anfitriões. Não faziam a menor ideia por que haviam sido convidados à Vila Meadows, Hartford, Condado de Bucks, nos arredores de Londres. De qualquer modo, soava como algo interessante para aquele janeiro. Sheyla, a dona da casa, entrou momentos depois. Bastante elegante, conservava, contudo, um estilo campestre. Ofereceu-lhes sherry! Sheyla adora - é uma forma politicamente correta de se referir ao seu apreço pela bebida -  sherry, e a qualquer hora do dia. Trata-se de um vinho encorpado feito de uvas brancas que são cultivadas próximo à cidade de Jerez, na Espanha e por isso também pode ser chamado de "vino de Jerez". O vinho é forte e parecia alegrar bastante os dias de Sheyla, especialmente seus momentos na cozinha.  Sheyla era excelente cozinheira - uma perfeita dona de casa inglesa! Os Ostros tiveram um almoço e tanto - curioso é que nunca conseguiram identificar qual era a especiaria no tempero que promovia aquele sabor "exquisite" , mas "se divertiram a valer", para usar uma expressão da época, regado a repetidos copinhos de sherry! Até hoje não entenderam o que foram fazer por lá, mas isso também não tinha a menor importância, o jardim era liiiindo e a música, envolvente! Aquela mulher era enigmática... ou não! A trilha sonora daquele dia ficou registrada na memória de cada Ostro e compartilham conosco - Egyptian Shumba!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um ano e dois meses de Ostros.

“Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto
É realidade”...


Há um ano e dois meses quatro atores, ávidos por arte, cheios de sonhos, desejavam montar um grupo teatral. Mas não um grupo qualquer, e sim um grupo que tocasse as pessoas, que fizesse com que elas acreditassem nos seus sonhos, assim como eles.
Como fazer isso??? Seria necessário uma fórmula mágica??? E o que montar???
Eis então, que surge uma pessoa tão sonhadora quanto eles e com a sensibilidade de captar os anseios de cada um. Tínhamos então as nossas respostas.
A partir daí passamos a sonhar juntos!
Nossas Linhas cruzadas estão se descuzando e estamos muito perto de tocar cada um de vocês com nossa energia ânimo-cósmica. Aguardem!!!

Parabéns Ostros!

É muito bom fazer parte desse sonho!!!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

The Tapioca

Os anos 60 descobriram que o cinema não era apenas romance e ilusão, mas que podia retratar de forma incisiva o que se passava realmente no mundo da época, sua transformação, sua revolução social, mudança de conceitos, de comportamento, usando o assunto que era corrente nas ruas como a violência da guerra, a crescente onda de racismo, o sexo livre, a expansão da mente através das drogas, os novos estilos de música e a força do Rock, além de épicos e adaptações de romances e peças de teatro. Foi essa década que permitiu um arranque nas produções cinematográficas com filmes memoráveis como “Se Meu Apartamento Falasse” (Billy Wilder), “Quem Tem Medo de Virginia Wolf” (Mike Nichols), “Psicose” (Hitchcock), “O sol é para todos” (Robert Mulligan), “Lawrence of Arabia” (David Lean), “Sob o Domínio do Mal "(John Frankenheimer), “O Bebê de Rosemary” (Roman Polanski), “Adivinhe Quem Vem Para Jantar" (Stanley Kramer), “A Primeira Noite de Um Homem” (Mike Nichols), “Os Reis do Iê-iê-Iê" – seria melhor o título original “A Hard Day’s Night” (Richard Lester), o qual celebrava o sucesso da música jovem dos Beatles, “2001: Uma Odisseia no Espaço” (Kubrick), “Perdidos na Noite” (John Schlesinger). O cinema europeu teve sua grande contribuição para essa nova corrente com filmes como “Blow-up, Depois daquele Beijo” (Antonioni), “Acossado” e “O Desprezo” (Godard), “O Último Ano em Marienbad” (Alain Resnais), “Um Homem e Uma Mulher” (Claude Lelouch), “Mamma Roma” e o “Evangelho Segundo São Mateus”(Pasolini), “Oito e Meio” (Fellini), “Por Um Punhado de Dólares” (Sergio Leoni), enfim, uma produção exuberante. Todavia, no meio de tudo isso ainda havia tempo para a pureza dos musicais, e grandes musicais que também levavam este público de vez em quando a sonhar e refletir, como “West Side Story” - prefiro este título que a tradução usada que era "Amor Sublime Amor" (Robert Wise), “Charity, meu Amor” (Bob Fosse), “A Noviça Rebelde” (Robert Wise), “Mary Poppins” (Robert Stevenson), “My Fair Lady” (George Cukor), “Funny Girl” (William Wiler), e muitos, muitos outros. A pergunta seria: O que tantos filmes, e principalmente musicais, teriam a ver com nossa Linhas Cruzadas? A peça de Sir Alan Ayckbourn, foi seu primeiro grande sucesso apresentada em 1964, e retratando também a sociedade londrina da época. Uma trama onde a confusão e o humor inteligente conduzem as personagens. Para apenas introduzir um certo “clima” das situações apresentadas, e que se cruzam, reservamos um clip de um filme pouco lembrado desta época “Positivamente Millie”, que tinha a atuação de uma jovem atriz que era grande sucesso naqueles anos, e coincidentemente inglesa, Julie Andrews. Um filme que retratava os loucos anos 20, mas que tem tudo a ver com os enlouquecidos anos 60. Com vocês um novo estilo de dança, que serve para as duas décadas......e talvez até para os dias de hoje!!!!!!!!!!!!!!! The Tapioca Dance


Os Beatles nos anos 60!


Na Inglaterra, contratados por George Martin da EMI, após terem sido desprezados pela gravadora Decca, em 1963 os Beatles já eram um sucesso sem precedentes usando a formula de juntar o apelo fácil de músicas cativantes a grande presença, bom humor e algum cinismo em entrevistas, que chamavam a atenção da imprensa. Era estranho também para a época que fossem os próprios membros da banda responsáveis por grande parte de suas composições. Com um cover de Come On (música de Chuck Berry) estreava também na Inglaterra, ainda sem grande repercussão, a banda Rolling Stones.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Postagens no blog!

Saudações a todos!

Agora com a peça "Linhas Cruzadas" chegando na reta final vamos atualizar diariariamente (ou pelo menos tentar) com informações da peça, personagens, material de divulgação, futuros apoiadores e principalmente com informações da vida na Inglaterra nos anos 60.
E pra começar essa "reativação" do nosso blog, nada melhor do que dar o primeiro passo em grande estilo com Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot e o famoso COMIC STRIP no ano de 1967!