terça-feira, 23 de novembro de 2010

The Tapioca

Os anos 60 descobriram que o cinema não era apenas romance e ilusão, mas que podia retratar de forma incisiva o que se passava realmente no mundo da época, sua transformação, sua revolução social, mudança de conceitos, de comportamento, usando o assunto que era corrente nas ruas como a violência da guerra, a crescente onda de racismo, o sexo livre, a expansão da mente através das drogas, os novos estilos de música e a força do Rock, além de épicos e adaptações de romances e peças de teatro. Foi essa década que permitiu um arranque nas produções cinematográficas com filmes memoráveis como “Se Meu Apartamento Falasse” (Billy Wilder), “Quem Tem Medo de Virginia Wolf” (Mike Nichols), “Psicose” (Hitchcock), “O sol é para todos” (Robert Mulligan), “Lawrence of Arabia” (David Lean), “Sob o Domínio do Mal "(John Frankenheimer), “O Bebê de Rosemary” (Roman Polanski), “Adivinhe Quem Vem Para Jantar" (Stanley Kramer), “A Primeira Noite de Um Homem” (Mike Nichols), “Os Reis do Iê-iê-Iê" – seria melhor o título original “A Hard Day’s Night” (Richard Lester), o qual celebrava o sucesso da música jovem dos Beatles, “2001: Uma Odisseia no Espaço” (Kubrick), “Perdidos na Noite” (John Schlesinger). O cinema europeu teve sua grande contribuição para essa nova corrente com filmes como “Blow-up, Depois daquele Beijo” (Antonioni), “Acossado” e “O Desprezo” (Godard), “O Último Ano em Marienbad” (Alain Resnais), “Um Homem e Uma Mulher” (Claude Lelouch), “Mamma Roma” e o “Evangelho Segundo São Mateus”(Pasolini), “Oito e Meio” (Fellini), “Por Um Punhado de Dólares” (Sergio Leoni), enfim, uma produção exuberante. Todavia, no meio de tudo isso ainda havia tempo para a pureza dos musicais, e grandes musicais que também levavam este público de vez em quando a sonhar e refletir, como “West Side Story” - prefiro este título que a tradução usada que era "Amor Sublime Amor" (Robert Wise), “Charity, meu Amor” (Bob Fosse), “A Noviça Rebelde” (Robert Wise), “Mary Poppins” (Robert Stevenson), “My Fair Lady” (George Cukor), “Funny Girl” (William Wiler), e muitos, muitos outros. A pergunta seria: O que tantos filmes, e principalmente musicais, teriam a ver com nossa Linhas Cruzadas? A peça de Sir Alan Ayckbourn, foi seu primeiro grande sucesso apresentada em 1964, e retratando também a sociedade londrina da época. Uma trama onde a confusão e o humor inteligente conduzem as personagens. Para apenas introduzir um certo “clima” das situações apresentadas, e que se cruzam, reservamos um clip de um filme pouco lembrado desta época “Positivamente Millie”, que tinha a atuação de uma jovem atriz que era grande sucesso naqueles anos, e coincidentemente inglesa, Julie Andrews. Um filme que retratava os loucos anos 20, mas que tem tudo a ver com os enlouquecidos anos 60. Com vocês um novo estilo de dança, que serve para as duas décadas......e talvez até para os dias de hoje!!!!!!!!!!!!!!! The Tapioca Dance


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