quinta-feira, 14 de abril de 2011

Você conhece a época de Linhas Cruzadas?


Um simples questionário poderá avaliar seu conhecimento sobre o que se passava na época da história de Linhas Cruzadas. Algumas dessas curiosidades nossa peça irá apresentar, outras......bem, outras é melhor perguntar para quem lá viveu....rs
  1. Você chupava Gotas de Pinho Alabarda?
  2. Comia Dadinhos da Diziolli
  3. E Pingo de Leite?
  4. O leite que sua mãe comprava vinha em garrafa de vidro com tampinha de alumínio?
  5. Você usava sabonte Lifebuoy (aquele que tirava o CC)?
  6. Tomou Emulsão de Scott ou Biotônico Fontoura quando criança?
  7. Você cuidou de suas espinhas adolescentes com pomada Minâncora?
  8. Sua mãe usava violeta genciana para cuidar de seus machucados? Ou Mercurocromo? Mertiolate vermelho? Iodo?
  9. Você comia Amendocrem?
  10. Você já tomou Cibalena?
  11. Tomou Emulsão de Scott ou Biotônico Fontoura quando criança?
  12. Você cuidou de suas espinhas adolescentes com pomada Minâncora?
  13. Sua mãe usava violeta genciana para cuidar de seus machucados? Ou Mercurocromo? Mertiolate vermelho? Iodo?
  14. Lembra do slogan do Gumex?
  15. Sua mãe passou Nenê-Dent em você?
  16. Você usou fralda de pano e calça plástica?
  17. Seu pai usava aparelho de Gilette com lâminas substituíveis?
  18. E geléia de mocotó Colombo?
  19. Você tomou Kresto?
  20. Sua primeira bebida alcoólica foi Cuba Libre?
  21. Você tomava Caracu com ovo?
  22. Vocé se lembra do Nacional Kid, dos Ultra-seven, e do Ultra-man?
  23. E Eskibon?
  24. E que tal Chicabon?
  25. Você tomava Cerejinha?
  26. Grapette?
  27. Guaraná caçulinha?
  28. Tubaína? (ou Itubaína?)
  29. E refrigerante tamanho família?
  30. De quem era o slogan: "Tem gosto de festa"?
  31. E o que queremos na "hora do lanche, que hora tão feliz"?
  32. Você tomou Groselha Vitaminada Milani? (Iahoo!)
  33. Você comeu chocolates Sönksen?
  34. Você jogava bilboquê?
  35. E bolinha de gude?
  36. Rodava pião? E ioiô?
  37. Usava tampinha de guaraná para fazer distintivo de polícia?
  38. Soltava bombinha de quinhentos em época de festa junina? E biriba?
  39. Teve um MUG?
  40. Andou de carrinho de rolemã?
  41. Brincou de pula-sela? (ou era uma-na-mula?)
  42. E de queimada? Bate-bate? (primo mais novo do bilboquê) E, o mais importante, bambolê?
  43. Brincou com saquinhos de arroz?
  44. Teve uma boneca Susy?
  45. E uma beijoca?
  46. Teve avião de isopor e pára-quedas com soldadinho de plástico para empinar na praia?
  47. Pulou "amarelinha" na rua?.
  48. Lembra quem cantava "Pare de tomar a pílula"?
  49. E quem pedia ao "Senhor Juiz: Pare agora!"?
  50. Assistia "Perdidos no Espaço" aos domingos? "Túnel do Tempo"? "Terra de Gigantes"?
  51. Sabia de cor a música de Bat Masterson?
  52. Se divertia com os SOC, POW, CRASH do Batman e Robin?
  53. Sabe quem foi Phantomas?
  54. Sabe quem foi Teddy Boy Marino?
  55. É fã do Jô Soares desde a Família Trapo?
  56. Assistiu Direito de Nascer na TV Tupi? E na rádio Tupi?
  57. Assistiu qualquer programa da TV Tupi?
  58. E da TV Excelsior?
  59. . Assistia Repórter Esso?
  60. Assistia Toppo Giggio?
  61. Lembra do anúncio das Casas Pernambucanas?
  62. Comia gelatina arco-irís? (aquela que tem quadradinhos de todas as cores?)
  63. Comeu muito espetinho de salsicha, picles e queijo espetado no melão nas festas?
  64. Comeu bolo Marta Rocha? Faz idéia quem foi ela?
  65. Comprou "bengala" na padaria?
  66. Lembra das bolachas Aimoré? E da Piraquê?
  67. Sabe o que é uma "televisão de cachorro"?
  68. Ouvia Rita Pavone?
  69. Assistiu Independência ou Morte no cinema?
  70. Cantava "eu era nenê, não tinha talco, mamãe passou açúcar em mim", do Wilson Simonal?
  71. Dançou If, do Bread, colado?
  72. Lembra do Amigo da Onça, na revista Cruzeiro?
  73. Lembra do cumprimento entre o Arrelia e o Pimentinha?
  74. Lembra quando o Michael Jackson era apenas o caçula dos "Jackson Five"?
  75. Assistiu o desenho dos "Jackson Five"?
  76. E o programa dos "Banana Split"?
  77. Assistia Pullman Júnior?
  78. Assistia Sessão Zig-Zag?
  79. Lembra o que era um compacto simples e um compacto duplo?
  80. Você tinha um Ked's? Ou um bamba?
  81. Usou calça boca de sino?
  82. Cortava calça jeans para fazer bermuda com barra desfiada?
  83. Usou calça cocota? (ou era Saint-Tropes?)
  84. Sua mãe usava peruca?(ou aplique)
  85. Usava bolsa feita de calça jeans?
  86. Usava capanga?
  87. Lembra do anúncio do Tergal?
  88. Comprava frango (vivo) na granja?
  89. Tomava café feito em coador de pano?
  90. Lembra do Conga?
  91. E camiseta Hang-Ten?
  92. Tinha vestido, colete, bolsa, touca ou tanga de crochê?
  93. Usou meia 3/4 e mini-saia dois dedos acima do joelho?
  94. Enrolou a mini-saia para "dois palmos acima do joelho" depois de passar pela "tia" (inspetora de alunos)?
  95. Você usava japona?
  96. E galocha?
  97. Tinha boné com cobertura de orelha?
  98. Sabe quem foi Jonhnny Weismuller?
  99. Sua mãe tinha secador de cabelos com touca?
  100. Você usava gasolina azul no seu carro?

Pois é, essas são algumas das dicas do que se passava na época, mas tem muito mais, é só aguardar pra "matar as saudades".....rs
CEC

quinta-feira, 10 de março de 2011

O espelho de Sheila


Verdade que todos temos nossa inspiração, seja para o modo de se vestir, a forma de agir, ou mesmo o estilo de vida. Emily Hoffman é, com certeza, a referência de estilo para nossa Sheila Burns. Pode ser que por este nome seja difícil identificar esta personalidade que tornou-se muito conhecida por Diana Vreeland. Sim, ela mesmo, o ícone da moda e da elegância internacional, colunista e editora da Vogue e Harper`s Bazaar, duas das mais conceituadas publicações do ramo, e conhecida por sua imensa criatividade e forte temperamento. Antes de ser essa referência na moda era uma simples socialite descendente do primeiro presidente norte-americano, George Washington. Pela falta de beleza física, teve uma infância difícil, passada com a famzeilia em Paris, emigrando com a família para Nova Yorque no início da primiera guera, sendo sempre comparada com sua irmã pela falta de beleza. Todavia, em 1924, casa-se com o banqueiro Thomas Vreeland, mudando mais uma vez, agora por causa da grande depressão, para Londres, onde vive uma vida de luxo, começando também um negócio com lingeries e vivendo ao lado da sociedade inglesa, tendo como amigos celebridades como Cole Porter, Cecil Beaton, Wallis Simpson (a futura Duquesa de Windsor), Gertrude Lawrence, entre outros. Em 1937 volta a Nova Yorque onde inicia sua trajetória no mundo da moda, ao ser contratada como colunista da Harpers Bazaar, onde fica por 25 anos.
Diana revolucionou o jornalismo no campo da moda. Em 1962 assumiu o cargo de editora-chefe da Vogue até 1971. Entre suas inovacões não apenasmostrava as novas tendências do setor mas apurava o senso crítico da profissão e do mercado, transformando a revista na mais importante do mundo na área da moda. Também inovou em seus editoriais em pareceria com o fotógrafo Richard Avedon. Tinha também fama seu temperamento irascível, que provocou a demissznao de uma funcionária devido ao barulho que ela fazia com o salto quando andava, no chão da redação, o que atrapalhava sua concentração. No entanto exigia que suas assistentes utilizassem pulseiras com muitos berloques e e guizos para que ela soubesse quando estavam por perto. Administrava seu reinado de um escritório com paredes vermelhas e almoçava diariamente sanduíche de pasta de amendoim com uma dose de uísque. Dentre suas façanhas está a de tornar beldades mulheres consideradas "estranhas" como Angelica Huston e Barbra Sreisand. Uma de suas frases mais conhecidas é aquela que disse sobre o biquíni, quando de sua criação: "o biquíni foi a invenção mais importante deste século depois da bomba atômica".
Infelizmente, por nunca ter se preocupado com o futuro, morreu na mais absoluta pobreza, quase cega, em 1989, tendo apenas ao seu lado seu grande amigo André-Leon Talley, editor-adjunto da Vogue America. Na moda nem tudo é glamour, mas não se deve esquecer que é o estilo que faz a diferença, e como Diana, Sheila o tem de sobra.....rs.
CEC

sexta-feira, 4 de março de 2011

Jean ou Jinny?


Jean Shrimpton, quem se lembra dela???? Provavelmente, ou melhor, com certeza pessoas que estavam sempre na moda nos anos 60. Ela era o símbolo das "chelsea girls", as garotas que era o exemplo do bem vestir naquela época e que estavam em Londres. Ela era considerada ícone de beleza da "Swinging London", e também a primeira supermodelo do mundo, tendo sido capa de revistas como Vogue, Elle, Harper`s Bazaar e Ladies Home Journal. Começou sua carreira em 1960 quando se formou com 17 anos numa escola de modelos. Em 1967 foi eleita pela Vogue "a modelo que mudou o rosto da moda", e por sua silhueta alta era conhecida estranhamente por "the shrimp" (o camarão), pois também era muito magra, tinha pescoço comprido e pernas longas. Fez muito sucesso no mundo todo, em especial nos Estados Unidos que a considerou "o rosto mais bonito do mundo", tendo sido capa também de revistas como Newsweek, Time, e LIFE, entre outras.
A modelo foi a inspiração para Michelangelo Antonioni criar a personagem feminina de seu filme "Blow-up", tendo formado um famoso casal com o ator inglês Terence Stamp. Jean foi a responsável pelo lançamento e popularização da minissaia, e que fez com que a editora de moda da Vogue americana, Diana Vreeland a colocasse na capa da revista 19 vezes, após sua chegada a Nova Yorque em 1963.Em 1965, numa visita de duas semanas a Austrália escandalizou a sociedade ao posar com um vestido branco um palmo acima do joelho, recebendo a soma de 2.000 libras, muito mais que os Beatles receberam naquele ano por uma série de concertos. Pois é, nossa Jinny é uma das "chelsea girls", tinha em quem se inspirar além de Brigitte Bardot.
C.E.C.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Linhas Cruzadas - O Processo I


O trabalho de ator, como sempre venho afirmando, é muito árduo, um verdadeiro sacerdócio (quando falamos de um "verdadeiro" ator). Os ensinamentos que tive durante anos de aprendizado, pesquisa e trabalho me levaram a desenvolver uma metodologia, se assim podemos dizer, que consiste no aperfeiçoamento do ator, de seu corpo, como um todo: voz, respiração, gesto, postura, intelecto, olhar, sentimento. Grande parte desta construção devo aos meus mestres, e também a meus alunos, e alguns colegas de palco.

No processo de "Linhas Cruzadas" tento transmitir toda essa minha experiência, partindo primeiramente do estudo do texto, da palavra, da intenção gramatical e suas possibilidades na construção da personagem. É a partir daí que começamos a tecer a história de cada personagem,sua vida, seus mistérios, suas dúvidas, seus gostos, suas aversões e suas idiossincrasias. Exercícios? Muuitos. Corporais, vocais, de percepção, observação e pesquisa. Nada programado, pois acredito que cada momento é único e o diretor/orientador deve trabalhar com o que lhe é apresentado no momento, a experiência viva. Esse é um dos motivos de ser o teatro uma arte viva, que renasce a cada apresentação, a cada entrega.

Cada ator, cada pessoa é um universo a ser desvendado, e com o qual aprendemos sempre, mas é necessária uma entrega total, uma confiança absoluta para que apareça toda a criatividade adormecida. Bem, isso é parte do caminho. Continuarei em outros posts......CEC

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Brincando em cima daquilo


Definição "Daquilo"

Palco - é o local para a apresentação de artistas em peças de teatrodança, grupos musicais e outros. Em nossos dias os palcos são construídos com três tipos básicos: palco italiano, palco de semi-arena e palco de arena.

1º - Palco italiano: onde os espectadores ficam apenas de frente. Geralmente situa-se mais distante da platéia.

2º - Palco de semi-arena: constituído de uma plataforma que avança pela platéia, ficando esta disposta em semicírculo ao seu redor. Ele aproxima mais os espectadores do ator

3º - Palco de arena: área circular situada no meio da platéia. O público senta-se em uma arquibancada a seu redor. Geralmente, os teatros de arena são muito grandes, de modo que os atores e o público mantêm uma relação mais estreita.

4° - Palco elizabetano: Tem a característica de um palco misto. É um espaço fechado, retangular, com uma grande ampliação de proscênio (em formato retangular ou circular). O público o circunda por três lados: Retangular, circular ou misto.

Essa é a definição pragmática. A definição técnica é importante, mas eu prefiro a definição poética. É o quadrado ou o círculo mais sagrado e divertido! É mágico e gratificante "brincar em cima daquilo"!

Peter Brook, respeitado diretor de teatro e cinema britânico, coloca as seguintes questões: "Qual a diferença entre um homem que, imóvel no palco, consegue chamar nossa atenção e aquele que não consegue fazê-lo? Por que, muitas vezes, saímos do teatro com a sensação de ter passado uma noite insípida, apesar de o espetáculo assistido ser dotado de excelentes recursos técnicos e interpretado por bons atores?Ou, então, temos a mesma sensação com certos espetáculos tidos como “culturais” e impregnados de grandes teorias teatrais, ao passo que uma peça muito menos pretensiosa, com um tema bobo e interpretações simples, parece-nos muito mais encantadora. A diferença é a presença desta faísca, uma pequena centelha que acende e dá intensidade a esse momento comprimido, destilado, pois é a presença da vida que faz com que o que está sendo apresentado torne-se interessante.

Sabe o que mais?! Brincar em cima daquilo faz toda a diferença! Os Ostros brincam de se lambuzar com marmelada! 'A principal responsabilidade do ator é preparar o terreno e tornar as condições favoráveis para que a “Centelha da Vida” aponte no momento certo, pois a vida impregna o palco somente se o ator for convincente.' (BROOK, Fios do Tempo.).






quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vestir a personagem.

Durante o processo de criação, vamos imaginado a personagem, experimentando coisas, guardando para nós o que é bacana e buscando coisas novas. Até que chega um momento que olhamos e não vemos os atores e sim os personagens, com seus gostos, manias, segredos... E isso é mágico, significa que estamos no caminho certo. E não há como não estar, quando sem tem um diretor que desafia os atores e que não deixar que tudo fique mecânico. Não é fácil. É preciso abrir mão de algumas coisas, de alguns pudores e criar certos hábitos. Mas compensa.
Deixo essas frases do Stanislavski, que definem bem esse processo de criação, que é único.

“ Em nossa arte é preciso viver o papel a cada instante que o representamos e em todas as vezes. Cada vez que é recriado tem que ser vivido de novo e de novo encarnado.”

“O ator cria, em sua imaginação, o modelo e depois exatamente como o pintor, toma cada um dos traços e o transfere não para a tela, mas para si mesmo.”

“A arte não é vida real e nem sequer o seu reflexo. A arte é, por si só, criadora, cria sua própria vida, plena de beleza em sua abstração, ultrapassando os limites do tempo e do espaço.”

Citações: livro "A preparação do ator" do Stanislavski.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Até a Rainha Elizabeth II já viu!

Sir Alan Ayckbourn escreve sobre a concepção do seu trabalho "Relatively Speaking" - as nossas Linhas Cruzadas - numa nota de dedicação a Stephen Joseph, seu mentor, quem o incentivou a escrever, e fundador do Teatro em Scarborough.  O documento é uma relíquia encontrada dentro do único programa guardado pela produção original do espetáculo.

O que os outros que não somos nósOSTROS (!) dizem sobre a peça?


The Duke of York's Theater, London


New Statesman (D.A.N. Jones)

It is as if a brilliant child has gathered up the dirty glasses after an adult party and mixed the stale leavings into something resembling a champagne cocktail. 


Sunday Times (Harold Hobson)

This is a comedy of mistaken identity ingeniously worked out so that the one sensible word which would shatter the play into nothing is convincingly never spoken.


The Times (Irving Wardle)

Relatively Speaking is a single-minded contribution to the theatre of pleasure; and for once I am compelled to admit the existence of a good play that has practically nothing to express…. He [Ayckbourn] tackles the theme simply as a game to be played as brilliantly as possible, and for once ‘brilliant’ exactly describes the result.


The Stage (R.B. Marriott)

[Relatively Speaking] is stylish, in the sense it has it own distinctive, fine quality in approach and writing; witty with a comic sense that springs from penetrating observation of character, and is not merely the outcome of situation or superficial behaviour; and has depth because the author is saying something of importance while he endeavours to entertain. It is the best comedy seen in the West End for a considerable time.


What’s On (Kenneth A. Hurren)

Relatively Speaking may not be the most distinguished and elevating play of our time, but I shall burn a boat and say that, if it does nothing else, it exploits the   business of mistaken identities more successfully than any piece on the English stage since Goldsmith’s She Stoops To Conquer. Actually, it does nothing else. Which is not a complaint. I merely mention it, not irrelevantly, but to emphasise the wondrous extent of Mr Ayckbourn’s expertise. He juggles with his single joke for some two hours, but with such skill and variety that the laughter it provokes is virtually continuous.


Fonte: http://relativelyspeaking.alanayckbourn.net/RS_Reviews.htm



Éeeeee... dá trabalho...


Quanto de madeira vamos gastar???... e de tinta???... que espessura???... qual é o tamanho???... e as medidas???...qual cor???... e a textura???... qual será a altura???... e a profundidade???... largura???... pode fazer um orçamento???... o que mais vamos precisar???... ah, isso também???... como vai fechar???... e para transportar???... pode dobrar no meio???... não vai ficar mal acabado???... e pra não ficar???... vai dar pra colar???... como faço???... precisa mesmo de tudo isso???...

E as perguntas não param quando falamos de cenografia...

Guilherme Pinheiro agora ficou responsável, e muito feliz por isso, por fazer a cenografia da peça Linhas Cruzadas!!! Colocando no papel todas as idéias do diretor Carlos Eduardo Carneiro, e com o apoio de todo o grupo, o cenário da peça está finalmente saindo!

Aos poucos esse sonho está se construindo... e o vemos cada dia mais próximo!

E o moleskine está cada dia mais cheio!!!

O que o próprio Sir Alan Ayckbourn tem a dizer sobre a peça?


“Plays like Relatively Speaking are continually knotting and unknotting. There’s never a moment when somebody isn’t discovering or about to discover something.”
(Personal correspondence)

"The launch of my play Relatively Speaking in 1967 in London's West End, when I was still under 30 [was my big break]. It came a the right time: it was a French window play at a period when most plays were set around kitchen sinks. I think the critics breathed a collective sigh of relief: instead of dirty dishes and angry northerners they had shiny southerners having breakfast in the sunshine."

(The Guardian, 5 October 2010)


“I tend to wince even now when people say - thirty four [currently 75 as of 2011] plays later - that this is still the best thing I've written.”




Extraídas da sua página oficial. Visite:
 http://relativelyspeaking.alanayckbourn.net/RS_AAQuotes.htm




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alan Ayckbourn quotes


Algumas citações de nosso querido autor Alan Ayckbourn:

“Few women care to be laughed at and men not at all, except for large sums of money.”



“You might as well have put her on a stage eating a plate of spaghetti and put a rope round her chair instead of putting her in a theatre where she wasn't at home and was struggling.”


“He really is terribly heavy going. Like running up hill in roller skates.”


“We don't discuss anything anyway. Unless it appears on Patrick's official breakfast-time agenda. And that consists mainly of food. Minutes of the last meal and proposals for the next.”

“It couldn't have happened to a nicer person and it's a most fitting award.”

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

XEREZ, SHERRY OU SHEILA?


Xerez é o sinônimo de Sherry, o próprio nome “Sherry” foi criado pelos britânicos porque não conseguiam pronunciar “Jerez” (Xerez)! Pessoa charmosa, expressiva, muito criativa e um tanto curiosa. Tem uma certa dificuldade na concentração e como gosta de compartilhar tudo com os outros é o tipo de pessoa que não consegue guardar suas idéias só para si. Sempre de bom astral, é daquelas que adora festa!! Só tem um problema em enfeitar demais a realidade, exagerando na dose e não conseguindo controlar sua mania de falar. Pode criar a imagem de fofoqueira. Hummmm??? Mera coincidência? Sheila cruzadas, linhas na Sheila, Cruzadas na Sheila, Sheila no Sherry, Xerez nas cruzadas, Sherry no Xerez..... LINHAS CRUZADAS A PEÇA!!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Segredos de Sheila I

Uma mulher adorável.........................com seus segredinhos!!! Sheila Burns é uma pessoa realista mas intensamente romântica e sonhadora!!! Não gosta da rotina (pois é a própria antítese dela), e por isso está sempre se envolvendo em cursos, palestras, livros, filmes para acrescentar mais alguma coisa a sua pacata vida na Vila Meadows!! Ela adora principalmente os filmes musicais, pois adora cantar, e sabe que a realidade é feita com nossos sonhos. Isso faz com que se sinta menos solitária, principalmente quando Phillip, seu marido, está viajando. Dessas suas experiências sempre tira algo para enriquecer sua vida. Nos momentos de melancolia, ela aprendeu que o melhor é fazer o seguinte: (e em deutsch para reafirmar suas origens germânicas):



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Com a licença poética de Raul

Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal (ah, que chato!)

e fazer tudo igual (muito chato, não?!)

Eu do meu lado, aprendendo a ser louco (nem é tão difícil, vai?!)

Um maluco total (oba, "now, we're talking!")

Na loucura real (mas longe dos jardins da rainha mãe, por favor, sim?!)

Controlando a minha maluquez (não se esforce tanto!)

Misturada com minha lucidez (ahhhh, sherry ajuda incrivelmente e depois você se expressa no papiro; sabia que o papiro é uma linda árvore?!)

Vou ficar (mesmo?!! que bom!)

Ficar com certeza (fico muito contente!)

Maluco beleza (wonderful!)

 

Este caminho que eu mesmo escolhi (veio de longe? ah, e de trem?)

É tão fácil seguir (claro que é, meu querido, você fica lá sentadinho,,,só apreciando a paisagem!)

Por não ter onde ir (como não? Vila Meadows, Hartford, Condado de Bucks!)

Controlando a minha maluquez (ah, deixa disso!)

Misturada com minha lucidez (muito bem! sempre temos uma misturinha na temperatura certa!)

Vou ficar (como?!)

Ficar com certeza (será mesmo? pense bem...)

Maluco beleza (ah, bom, isso, sim!)

Eu vou ficar..... (ficaremos todos, querido!)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As Linhas e Chico...


Chico Buarque, na música "Flor da Idade" já dizia:

"Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo
Que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora
Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava
Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava
a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha."

Na peça Linhas Cruzadas também acontece isso... mas talvez seja um pouco mais complicado!
Vamos ver:

Greg ama Jinny
Que amava Philip
Que amava Sheila
Que adora Greg
Que tem um certo receio de Philip
Que gosta de Jinny
Que ama Greg
Que também adora Sheila
Que ama Sherry
Que consome Sheila
Que não entende nada de Jardinagem
Que é o hobby de Philip
Que fuma Charuto
Que vem de Cuba
Que dança Salsa
Que que é também um Tempero
Que vai na Comida
Que é um dos hobbies de Greg
Que viveu na França
Que é a casa de Serge Gainsbourg
Que é o ídolo maior de Greg
Que ama Serge
Que amou Brigitte Bardot
Que é parecida com Jinny
Que escuta Nancy Sinatra
Que é filha do Frank
Que "Did It His Way"
Que é o lema de Philip
Que adora sua Enxada
Que sumiu durante a Peça
Que foi escrita por Alan Ayckbourn
Que mora em Londres
Que é onde se passa Linhas Cruzadas
Que é uma Peça
Que vocês TÊM QUE ASSISTIR!!!

afff... isso não tem fim!

Vida de ator.

Ser ator num país que não valoriza a arte é desanimador. Chega uma hora que o cansaço parece ser mais forte que sonho, o desânimo torna-se inevitável. Quando isso acontece sempre pergunto se vale a pena, e sempre chego na mesma resposta: NÃO HÁ VIDA SEM ARTE, O AMOR PELO TEATRO É MAIS FORTE. E é por isso que amo os atores, é por isso que amo ser atriz.

O Ator
“Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na sua vida.Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingí-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação.Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos onde não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator.O público vai ao teatro por causa dos atores. O autor de teatro é bom na medida em que escreve peças que dão margem a grandes interpretações dos atores. Mas o ator tem que se conscientizar de que é um cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva. O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade e, sobretudo um transbordamento de amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de sua personagem, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidade padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem.Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas suas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajante solitário, sem bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a fragilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a platéia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter não é o dinheiro, não são os aplausos. É a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica.” Plínio Marcos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O último filme que os Burns assistiram no cinema...and...action!



A última vez que os Burns foram ao cinema foi para assistir à estreia do primeira longa-metragem da série 007, protagonizado pelo ator escocês Sean Connery, "Dr. No" ou "Satânico Dr. No", em 1962. Foram a convite do diretor de origem chinesa - olha aí a China novamente nas nossas Linhas Cruzadas! - Stewart Terence Herbert Young. Sheila nunca esqueceu alguns aspectos relativamente peculiares do filme, tais como a bebida favorita do espião James Bond - vodka-martini, batido mas não misturado - !; e, a famosa frase de apresentação - "O meu nome é Bond... James Bond".  Sheila achou uma tremenda coincidência porque desde que se casou com Phillip costumava se apresentar em tom muito semelhante - "meu nome é Sheila...Sheila Burn". Ficou intrigada e comentou imediatamente com Phillip. Propôs a seguinte questão ao marido: será que Mr. Young copiou a minha fórmula enfática de apresentação quando esteve tomando aquele chá conosco na Vila Meadows? Phillip ficou de certa forma tão irritado - sem motivo algum, ora essa, verdade seja dita, quanta impaciência! - , que começou uma discussão com a esposa enquanto o filme seguia na telona. O alvoroço se tornou tamanho que foram, inclusive, repreendidos pelo lanterninha jamaicano; e, como o cinema estava lotado de convidados do mundo inteiro, não foi possível manter o incidente em sigilo, nos moldes da melhor tradição inglesa. Salve a escuridão das salas de projeção, pois assim, ao menos, puderam sair sem serem reconhecidos! Dispensável comentar que não viram o final do filme :-:

Desde então Phillip e Sheila não foram mais ao cinema...para infelicidade de Sheila que não se conforma de não ter assistido a estreia em 1966 de "Blow Up" ou "Depois Daquele Beijo", o primeiro filme em inglês de Michelangelo Antonioni, a quem também já havia recepcionado em sua residência. Se bem que quando leu o teaser do filme nos jornais achou bastante suspeito: “algumas vezes, a realidade é a mais estranha de todas as fantasias”. Será que Antonioni também havia se inspirado nela?! Achou melhor dessa vez não insistir com Phillip a retomada do hábito de ir ao cinema e resolveu sequer levantar a questão com o marido durante o café da manhã! Mas, o poster que ganhou de presente de Michelangelo permanece guardado até hoje!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cartas da Jinny.

As cartas são consideradas o meio de comunicação mais antigo do mundo. Não se sabe ao certo quando elas surgiram, mas os reis do antigo Oriente Médio já escreviam cartas. Por ser também um dos registros mais antigos, alguns estudiosos apontam, inclusive, que a carta é a mãe de todos os gêneros textuais, ao lado dos mitos e contos populares.
Ainda na Antiguidade, a Grécia começou a utilizar os pombos-correio para entregar as correspondências. A ave tem a aparência muito parecida com a do pombo comum, mas a espécie possui grande capacidade de orientação e é descendente do pombo Columba livia, habitante do Litoral europeu. Essa espécie tem a peculiaridade de sempre retornar ao local onde nasceu. Assim, até o final da Idade Moderna, era hábito criar os pombos e depois trocá-los entre os conhecidos.
A Jinny adooooooora escrever cartas, sempre que está longe de alguém que gosta, ela escreve uma cartinha. Cartas bem escritas e geralmente românticas. Para evitar que certas cartas, escritas para outro, cheguem até o Greg, a Jinny terá que se aventurar numa viagem até a Vila Meadows. Será que ela conseguirá???

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tubérculo? Tuberculose?


A batata foi descoberta no Peru pelos espanhóis em 1536. Anteriormente, os Incas, praticavam o cultivo desse nutritivo tubérculo que até então era desconhecido. Os espanhóis levaram rapidamente a batata para a Europa onde ela foi usada como medicamento. De fato, registros da história revelam que o Papa Pius IV recuperou-se de uma doença por volta de 1570 após ter sido prescrito uma dieta de batatas rica em carboidratos.

Também, nessa mesma época os ingleses descobriram a batata doce (Patata Dulce) no Caribe.

No início do século XVII algumas pessoas acreditavam que TUBERCULOSE poderia ser curada pelas batatas.

Especialmente na Irlanda, a batata foi usada em grande escala na produção alimentícia no século XVIII. Uma desastrosa seca da batata nos plantios no século XIX causou a morte de milhões pela fome. mais de um milhão e meio de pessoas deixaram seus países, a maioria migrou para os Estados Unidos.

O plantio de batata teve um grande aumento com a Revolução Industrial. Hoje em dia 136 países cultivam batatas. Além de ser um alimento nutritivo, o amido e o álcool da batata podem ser utilizado para outras finalidades, menos na cura da tuberculose.

Tubérculo ou tuberculose? Sheila Burn!! Agora é com você!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A última moda em Londres...

A última moda em Londres é: FLOR NO BULE!!!

Isso mesmo!!! Ninguém mais precisa de vasos requintados ou nada do tipo... a moda agora é colocar as flores no bule! Pode colocar no bule, na xícara, na cafeteira italiana, na panela... é só ter criatividade!

Jinny Whitaker, pioneira no assunto, é praticante assídua da nova moda: "Como eu tinha muitas flores e não encontrava mais vaso para guardá-las comecei a usar meus utensílios domésticos, e agora elas estão pelo apartamento inteiro! A flora é tão diversa, e por que não encher o lar de alegria e inovação? Eu ponho flor até na banheira."; confessa nossa leitora.

Desde então as mulheres de Londres estão usando a cri
atividade e inovando.
Nossa leitora, Sheila Burn, nos escreveu dizendo: "O escorredor de macarrão é um ótimo lugar para samambaias. Estão tão empolgada com idéia que minhas plantinhas já estão crescendo por toda a cozinha!!!".

Então é isso! Mulheres: INOVEM!!!