sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O último filme que os Burns assistiram no cinema...and...action!



A última vez que os Burns foram ao cinema foi para assistir à estreia do primeira longa-metragem da série 007, protagonizado pelo ator escocês Sean Connery, "Dr. No" ou "Satânico Dr. No", em 1962. Foram a convite do diretor de origem chinesa - olha aí a China novamente nas nossas Linhas Cruzadas! - Stewart Terence Herbert Young. Sheila nunca esqueceu alguns aspectos relativamente peculiares do filme, tais como a bebida favorita do espião James Bond - vodka-martini, batido mas não misturado - !; e, a famosa frase de apresentação - "O meu nome é Bond... James Bond".  Sheila achou uma tremenda coincidência porque desde que se casou com Phillip costumava se apresentar em tom muito semelhante - "meu nome é Sheila...Sheila Burn". Ficou intrigada e comentou imediatamente com Phillip. Propôs a seguinte questão ao marido: será que Mr. Young copiou a minha fórmula enfática de apresentação quando esteve tomando aquele chá conosco na Vila Meadows? Phillip ficou de certa forma tão irritado - sem motivo algum, ora essa, verdade seja dita, quanta impaciência! - , que começou uma discussão com a esposa enquanto o filme seguia na telona. O alvoroço se tornou tamanho que foram, inclusive, repreendidos pelo lanterninha jamaicano; e, como o cinema estava lotado de convidados do mundo inteiro, não foi possível manter o incidente em sigilo, nos moldes da melhor tradição inglesa. Salve a escuridão das salas de projeção, pois assim, ao menos, puderam sair sem serem reconhecidos! Dispensável comentar que não viram o final do filme :-:

Desde então Phillip e Sheila não foram mais ao cinema...para infelicidade de Sheila que não se conforma de não ter assistido a estreia em 1966 de "Blow Up" ou "Depois Daquele Beijo", o primeiro filme em inglês de Michelangelo Antonioni, a quem também já havia recepcionado em sua residência. Se bem que quando leu o teaser do filme nos jornais achou bastante suspeito: “algumas vezes, a realidade é a mais estranha de todas as fantasias”. Será que Antonioni também havia se inspirado nela?! Achou melhor dessa vez não insistir com Phillip a retomada do hábito de ir ao cinema e resolveu sequer levantar a questão com o marido durante o café da manhã! Mas, o poster que ganhou de presente de Michelangelo permanece guardado até hoje!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cartas da Jinny.

As cartas são consideradas o meio de comunicação mais antigo do mundo. Não se sabe ao certo quando elas surgiram, mas os reis do antigo Oriente Médio já escreviam cartas. Por ser também um dos registros mais antigos, alguns estudiosos apontam, inclusive, que a carta é a mãe de todos os gêneros textuais, ao lado dos mitos e contos populares.
Ainda na Antiguidade, a Grécia começou a utilizar os pombos-correio para entregar as correspondências. A ave tem a aparência muito parecida com a do pombo comum, mas a espécie possui grande capacidade de orientação e é descendente do pombo Columba livia, habitante do Litoral europeu. Essa espécie tem a peculiaridade de sempre retornar ao local onde nasceu. Assim, até o final da Idade Moderna, era hábito criar os pombos e depois trocá-los entre os conhecidos.
A Jinny adooooooora escrever cartas, sempre que está longe de alguém que gosta, ela escreve uma cartinha. Cartas bem escritas e geralmente românticas. Para evitar que certas cartas, escritas para outro, cheguem até o Greg, a Jinny terá que se aventurar numa viagem até a Vila Meadows. Será que ela conseguirá???

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tubérculo? Tuberculose?


A batata foi descoberta no Peru pelos espanhóis em 1536. Anteriormente, os Incas, praticavam o cultivo desse nutritivo tubérculo que até então era desconhecido. Os espanhóis levaram rapidamente a batata para a Europa onde ela foi usada como medicamento. De fato, registros da história revelam que o Papa Pius IV recuperou-se de uma doença por volta de 1570 após ter sido prescrito uma dieta de batatas rica em carboidratos.

Também, nessa mesma época os ingleses descobriram a batata doce (Patata Dulce) no Caribe.

No início do século XVII algumas pessoas acreditavam que TUBERCULOSE poderia ser curada pelas batatas.

Especialmente na Irlanda, a batata foi usada em grande escala na produção alimentícia no século XVIII. Uma desastrosa seca da batata nos plantios no século XIX causou a morte de milhões pela fome. mais de um milhão e meio de pessoas deixaram seus países, a maioria migrou para os Estados Unidos.

O plantio de batata teve um grande aumento com a Revolução Industrial. Hoje em dia 136 países cultivam batatas. Além de ser um alimento nutritivo, o amido e o álcool da batata podem ser utilizado para outras finalidades, menos na cura da tuberculose.

Tubérculo ou tuberculose? Sheila Burn!! Agora é com você!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A última moda em Londres...

A última moda em Londres é: FLOR NO BULE!!!

Isso mesmo!!! Ninguém mais precisa de vasos requintados ou nada do tipo... a moda agora é colocar as flores no bule! Pode colocar no bule, na xícara, na cafeteira italiana, na panela... é só ter criatividade!

Jinny Whitaker, pioneira no assunto, é praticante assídua da nova moda: "Como eu tinha muitas flores e não encontrava mais vaso para guardá-las comecei a usar meus utensílios domésticos, e agora elas estão pelo apartamento inteiro! A flora é tão diversa, e por que não encher o lar de alegria e inovação? Eu ponho flor até na banheira."; confessa nossa leitora.

Desde então as mulheres de Londres estão usando a cri
atividade e inovando.
Nossa leitora, Sheila Burn, nos escreveu dizendo: "O escorredor de macarrão é um ótimo lugar para samambaias. Estão tão empolgada com idéia que minhas plantinhas já estão crescendo por toda a cozinha!!!".

Então é isso! Mulheres: INOVEM!!!

Morning Glory ou o Jardim das Delícias



A agricultura sempre foi uma atividade comprovadamente terapêutica para aqueles que sofrem de doenças nervosas ou são acometidos por grande pressão no dia a dia de seu trabalho burocrático. Não é a toa que este é o passatempo favorito de Phillip Burns. Sempre que pode ele se dedica vorazmente ao plantio de novas mudas, e na descoberta de vegetais, flores e verduras que poderão lhe proporcionar um maior bem estar e embelezar sua bela propriedade no interior da Inglaterra. A princípio sua esposa, Sheila, não entendia muito bem tanta afeição a estas plantinhas, ficava mesmo um pouco irritada com sua fixação por ancinhos e enxadas. Todavia Sheila Burns sempre soube fazer de um limão uma ótima limonada e assim, introduziu nas espécies cultivadas por seu marido, algumas bem mais interessantes que poderiam lhe proporcionar uma "visão" mais alegre do mundo, uma verdadeira panacéia de cores em sua vida. Dentre as espécies que, secretamente incrementou o jardim de seu marido constam, nos idos dos anos 60 algumas como "Datura stramonium" (figueira do inferno), "peganum" (arruda da síria), "attropa belladona, caapi e chacrona (que produzem o "vinho da vida), peyolt, "mimosa hostilis", alguns simpáticos "cogumelos sagrados" e a sua favorita "morning glory", espécie de videira encontrada em muitos lugares, sendo a sua favorita a "heavenly blue" (azul celeste). É claro que todas estas espécies lhe foram presenteadas por seus vizinhos, os Cooper`s , que lhe trouxeram de presente de alguns lugares exóticos onde estiveram. Há que se dizer que Mrs. Cooper é uma grande conhecedora de medicina alternativa, em sua última visita notou que a vizinha encontrava-se muito abatida e deprimida, além de solitária, com as constantes viagens do marido, daí ter-lhe receitado fazer sua pequena "horta farmacêutica", com estas belas e interessantes espécies. Em sua última visita, querendo saber o resultado do cultivo das simpáticas mudas, descobriu que Sheila estava muito mais relaxada e alegre, pois lhe confidenciou que muitas vezes fazia com as folhas das plantas ofertadas pelos vizinhos deliciosos chás da tarde, ou usava suas folhas no manufatura de cigarros artesanais para ela mesma. Quando não fazia deliciosos bolos ingleses.Pois é, nada como o artesanato para acalmar os ânimos e propiciar uma agradável estadia no interior de Londres. Que tal um passeio ao Jardim das Delícias de Sheila?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Caixinha de Fósforos!! Oooooh, Fiat Lux!

Reza a lenda que foram também os chineses que começaram o quiprocó todo - ahhh, os chineses são tão imaginativos -; que eles utilizavam o que chamavam de "pauzinhos de fogo" lááá nos idos do ano 1000.

Reza também a lenda que foi só em 1669 que a coisa foi aprimorada por um alquimista alemão que teria, acidentalmente - oops! - descoberto  o elemento fósforo ("o que traz a luz", em grego) numa das suas tentativas de transformar metais em ouro. Ahhh, lógico! Tinha que haver um objetivo mais precioso do que simplesmente matar a curiosidade do que fazia com que aquela luzinha se acendesse na pontinha de um pauzinho! 

Aí é que entra a Inglaterra! Um físico inglês teria ouvido falar da façanha do alemão e inventou, 11 anos mais tarde, uma folha de papel áspero coberta de fósforo, acompanhada de uma varinha com enxofre numa das pontas. Numa das pontas, apenas!

Correu o boato que o invento, no entanto, não passava de uma curiosidade muito cara.

Deixaram o assunto de lado por um tempo e teria sido, então, somente em 1826 que um químico também inglês - os amigos ingleses se entusiasmaram de verdade com o recurso!-  chamado nada mais, nada menos que John Walker  - são tantos que "walk, walk and walk" que já não se pode dizer se se trata daquele mesmo; sabe-se apenas que todos eles "keep walking"- apresentou os palitos de fósforo - Voilá!- então com 8 centímetros de comprimento.

Para falar bem a verdade, dizem que foi meio por acaso; que verdade verdadeira ele estava usando palito para misturar potássio e antimónio, que, acidentalmente, - novamente! - se incendiou quando foi raspado ao chão de pedra.

Detalhe era que a brincadeira começou a ficar perigosa, pois os palitos costumavam incendiar-se sozinhos dentro da embalagem. Já imaginou aqueles palitos todos atacados se incendiando assim do nada!

Calma, não se desespere, pois esse "pequeno" descontrole dos palitos seria resolvido 30 anos mais tarde, com o surgimento do fósforo de segurança. Ah, essa já foi criação de um camarada da Suécia. Dá para notar que boa parte da Europa estava bem acesa mirabolando formas de dominar os palitinhos.

Sabe como fizeram? Os ingredientes inflamáveis foram separados em dois: parte na cabeça do palito, parte do lado de fora da caixa, juntamente com o material abrasivo. Cada um no seu quadrado!

Ah, claro, não poderiam faltar os amigos do outro lado do oceano. Um advogado americano teria patenteado a primeira caixinha de fósforos em 1892. 

O que todo esse discurso tem a ver com as nossas Linhas Cruzadas?! Neste momento só posso dizer que foi por conta de um exemplar delas que as linhas da peça começam a se cruzar de forma casualmente surpreendente para se incendiarem - assim como aconteceu com os "pauzinhos de fogo".  E, no final Voilá - Fiat Lux!

Fonte de apoio de pesquisa sobre a lenda: http://www.pernambuco.com/


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os chazinhos da Sheila.


“O chá surgiu na China, a mais ou menos 3000 anos a.C.. A “história” que se conta é que o imperador Chen Nung ordenou a toda a população que, por razões de higiene, passasse a ferver a água antes de beber. Uma tarde, quando o próprio Chen Nung fervia a sua água, passou por ali uma brisa que arrancou algumas folhas do arbusto que lhe fazia sombra. Por acaso, as folhas caíram exatamente dentro da água que já fervia. O imperador provou a água e gostou do sabor que encontrou. O chá tornou-se uma bebida universal, viajou da China para todo o Oriente e foram os Portugueses que levaram a bebida para a Europa. O uso do chá na Inglaterra é atribuído a Catarina de Bragança,princesa portuguesa que casou com Carlos II da Inglaterra. O chá passou a ser bebido a qualquer hora do dia até o início do século XIX, quando a tradição do Chá da tarde foi instituída pela sétima Duquesa de Bedford em Londres”.
Numa manhã de domingo, enquanto folheava sua revista, Sheila encontrou esse artigo sobre a origem do chá. Inspirada na história do imperador Chen Nung, teve então uma idéia: "Por que não experimentar todas as plantas do seu jardim???". Se o Imperador não morreu tomando um chá de arbusto, não seriam aquelas plantinhas inofensivas que o Phillip cultiva que a matariam. Aproveitou que o Phillip estava numa turnê de negócios e foi até a sua horta, mas como não entendia nada de jardinagem, colheu folhas de tudo que era verde. Depois de alguns testes, e lógico de algumas indigestões, descobriu a receita do chá ideal. Ele possui ações quase medicinais, quem experimenta fica desperto, sente um alívio súbito do mau humor e do estresse. O nome da plantinha responsável por essa iguaria ela guarda a sete chaves, mas estão todos convidados para apreciar as Linhas Cruzadas e tentar descobrir o segredo do chá da Sheila.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ser ator

Subir ao palco, representar uma personagem e receber os aplausos é o lado glamouroso da profissão. Ir às ruas para buscar patrocínio e elaborar projetos para editais de incentivo à cultura para viabilizar sua produção.

A essência do ator é - encontrar um Deus dentro de si.

“ser ator é conviver com o mundo
estando fora dele
observar o tempo passar
fingindo o triste esquecimento
ser ator é abraçar o mundo
quando não se tem fé no alheio sentimento
(ainda por ternura, ainda por amor)
ser ator é decorar o texto sem sentido
roto e repetido
o texto que não fala ao coração
o texto que não consola
o texto de um autor
há muito fora de moda
ser ator é subir ao procênio sem platéia
sem riso e sem aplauso
encenando a loucura do próprio gênio
(por si, para si)
ser ator é desejar todas as almas do mundo
com suas máscaras
e dramas e comédias
e posição em cena
por desejo de tornar-se
sem jamais realmente poder vir a ser
ser ator é conviver com fantasmas
que lhe contam coisas ao longo dos atos da vida
sempre anotando tudo
sempre aclarando a memória
que acaba por se tornar outra coisa
ser ator é,
ouvir,
para não esquecer
para representar
no imaginário e fantasia
aquilo que não poderia ser a realidade
(mas é)
ser ator é ver a cortina se encerrar
para no palco se sentar
e indefinidamente aguardar
o verdadeiro espetáculo
da vida
que a de começar
que a de começar
que a de começar!”
(Bêbado e louco, como poucos!)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Contra o fechamento do Belas Artes...

Esse post, em especial, não será sobre teatro e sim sobre a ARTE em geral. Há alguns dias foi anunciado o fechamento do Cine Belas Artes, um cinema de rua que funciona desde 1952 na cidade de São Paulo. A razão: o proprietário do local (Flávio Maluf) quer fechar o cinema e abrir uma loja de departamento no seu lugar.

É absurdo pensar nessa idéia: o fechamento de um cinema tradicional e que tenta manter a cultura viva dentro da cidade sendo fechado por um motivo, desculpem a palavra, imbecil! As pessoas vão ao cinema, assim como à qualquer outro local onde a arte é divulgada, para rir, para chorar, para se divertir e acima de todas as coisas para serem tocados e fazer pensar. Talvez essa seja a funcão maior da arte: nos instigar a pensar e refletir.

O que podemos fazer??? Há diversas manifestações sendo feitas, abaixo-assinados e etc... com isso, o Órgão de Preservação do Patrimônio Histórico da cidade poderá impedir o fechamento do local. Mas temos pouco tempo, o fechamento do espaço está marcado para o dia 27 de janeiro. Vamos então protestar contra esse absurdo. Há um blog na internet que explica todo esse processo, fala sobre as manifestações e muito mais. Visitem http://www.querobelasartes.blogspot.com/
Há também um abaixo assinado nesse site: http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/7873

Os Ostrom apoiam o NÃO FECHAMENTO DO CINE BELAS ARTES!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011



Durante o verão de 1965, Greg foi visitar o pai em Paris. Seu pai o havia convidado para comemorar o seu aniversário e seu novo emprego como chef de cuisine. Greg ainda não conhecia a Jinny. Greg estava esfuziante, pois poderia finalmente praticar o seu francês.  E a idéia de ter que se esforçar muito para ser entendido o atraía! “Na França, nem pensar falar inglês”, imaginava Greg do alto de sua sapiência. Ou seria, nem pensar em inglês na França?! Ah, não importa! O que interessa é que Greg aprendeu novos pratos...não sabia bem onde e como poderia colocar em prática as suas novas aptidões, mas isso não seria jamais um impeditivo para se jogar numa nova aventura e aprendizado!  Ele nem desconfiava que um dia conheceria Mrs. Burn!! Quando foi chamado para se dirigir à cozinha durante sua visita à Cidade Luz, a primeira frase que lhe veio à mente foi : “of course, my horse.” Mas, naturalmente, não se permitiu verbalizar...o máximo que conseguiria seria traduzir a frase ao pé da letra...o que diriam os franceses ao  ouvir: “bien sûr, mon cheval” ? Mrs. Burn entenderia perfeitamente! Que encontro seria esse de tamanho entusiasmo e descobertas entre Greg e Mrs. Burn?!!! As Linhas Cruzadas contarão o que Greg animadamente descobriu, ou seja, por que os cozinheiros são gente tão realizada! O que se passaria naquela cozinha na Vila Meadows, Hartford, Condado de Bucks?!


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sir Alan Ayckbourn e os Ostros.


Quem já assistiu "Medos privados em lugares públicos", em cartaz há anos no Belas Artes, e se encantou com o enredo, conhece o talento desse dramaturgo inglês, que nasceu a 12 de Abril de 1939, em Londres. Filho de um violinista da Orquestra Sinfônica de Londres, e de uma cronista.
Alan Ayckbourn é um dos dramaturgos mais criativos e de maior sucesso atualmente na Inglaterra. É autor de mais de 74 peças, sendo que metade delas já foram apresentadas no West End de Londres. Suas peças já foram traduzidas para mais de 35 línguas e são encenadas em palcos do mundo inteiro.
Ayckbourn possui um currículo recheado de nomeações, títulos, homenagens e mais de 30 prêmios teatrais, entre eles “Olivier”, “Tony”, e “Molière”, não podendo deixar de mencionar que em 1997 foi condecorado pela rainha Elizabeth II pelos serviços prestados ao teatro, passando a ser Sir Alan Ayckbourn. . Entre seus sucessos podemos citar: "Absurd person singular"(1975), "The Norman conquests trilogy" (1973), "Bedroom force" (1975), "Just Between Ourselves" (1976)," A Chorus of Disapproval" (1984), "Woman in mind"(1985), "A Small family business" (1987),"Man of the moment" (1988), "House and Garden" (1999) e "Private fears in public places" (2004), entre outros.
Em setembro de 2009, tivemos o privilégio de conhecer a peça que o lançou ao estrelato, "Linhas cruzadas" (Relatively Speaking). Uma comédia refinada e inteligente, encenada originalmente em 1967. Este texto foi montado no Brasil, uma única vez, no Rio, em 1968, com Glória Menezes, Tarcísio Meira, Yara Côrtes e Paulo Gracindo. A estória e os personagens nos encantaram imediatamente, e desde então estamos trabalhando essa pérola para presenteá-los.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Linhas Cruzadas


Aycbourn é um autor de teatro mais que consagrado, encenado em países do mundo todo e uma unanimidade na Inglaterra. Seus textos, em sua maioria, cômicos, mostram um humor sutil e que nos remete ao cotidiano, com situações que nos são muito familiares.
A coincidência, ou planejamento do cosmos, é que felizmente estão sendo feitas muitas montagens de seus textos atualmente por aqui. Já conhecemos muito bem a sua peça que virou um filme de sucesso "Medos Privados em Lugares Públicos", há alguns anos tivemos a montagem da ótima "Absurda Pessoa do Singular", atualmente pudemos conferir "Tempo de Comédia", "Amigos Ausentes", "A Serpente no Jardim", "Enquanto Isso" (atualmente em cartaz no Teatro Folha) - uma peça que se divide em três peças, de maneira muito inteligente, e em breve todos poderão se deliciar com a sua primeira peça de sucesso, "Linhas Cruzadas", a qual impulsinou sua carreira. Encenada por Os Ostros, a peça é fiel a época em que foi escrita, anos 60, em Londres. Trata-se de um retrato da sociedade inglesa vista através de um casal de meia idade e outro de jovens e as confusões que podem ser feitas por alguns mal entendidos. "Linhas Cruzadas" é um texto adorável, na brilhante tradução do grande João Bethencourt e que certamente prenderá em suas linhas até o espectador mais atento. É esperar para ver, e se deliciar............

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Patrocínio


Ainda nos dias de hoje há quem defenda a posição de que a cultura deve ser financiada exclusivamente pelo Estado, o que acontece em diversos países socialistas. Na Romênia, por exemplo, a profissão de ator é reconhecida e disputada por se tratar de um cargo público. Cada cidade tem seu grupo de teatro onde atores e diretores são empregados pelo Estado. No Brasil, porém, esse tipo financiamento não existe!! Mas através de leis Estaduais e Municipais o Estado já fomenta alguns projetos culturais, inclusive na área de teatro.

Mas são as empresas privadas que mais patrocinam artistas no Brasil, pois trata-se de uma forma de propaganda. Ao patrocinar uma peça de teatro, uma exposição de arte, um filme ou qualquer outro evento cultural a empresa estará divulgando sua da marca e consolidando uma imagem socialmente ativa e responsável, o que gera mais credibilidade e empatia perante os seus consumidores. Essa estratégia adotada pelas empresas é chamada de Marketing Cultural, um termo que vem ganhando cada vez mais força no mercado publicitário. Se você é empresário e tem interesse em nos patrocinar, por favor entre em contato conosco.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Os Ostros nas redes sociais...


Agora sim, vocês poderão seguir Os Ostros no Twitter e no Facebook!!!

Estamos nos esforçando para mantê-los informados de todas as nossas empreitadas...

Twitter: @osostros

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dica de férias: The Garden of England.


Janeiro é mês de férias, e se alguém estiver sem programação, vai uma dica dos Ostros: Kent; Um condado situado no sudeste da Inglaterra, próximo de Londres, com capital em Maidstone. Kent é denominada “The Garden of England”, pela sua beleza exuberante. As àrvores de lá são tão, tão...copadas, que encanta todos os visitantes; Por isso o condado é ideal para um passeio de fim de semana. Mas como Kent fica um pouquinho longe do Brasil, o ideal é contratar um guia para o explorar o local, nesse caso basta procurar a Nathy, prima da Sheila, ela possui uma casa de campo em Kent e está sempre disponível, aliás há anos que ela está disponível, mas no caso de uma emergência deve servir. O endereço da Nathy vocês conseguem com a Sheila e o da Sheila assistindo as Linhas Cruzadas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ah, os Coopers!!!!


Ah, quem não conhece os Coopers, um casal fenomenal, exemplar, que nunca está parado!!! Bem, os Coopers são vizinhos de Sheyla e Phillip, muito amigos deles por sinal mas , digamos, mais amigos de missivas. O fato é que os Coopers vivem viajando, parecem que tem rodinhas nos pés, também conhecidos (a boca pequena) por "The Flashs", de tão rápidos que são. Uma hora estão visitando as montanhas do Himalaia, noutra as petúnias do Cazaquistão, noutro momento já foram conhecer as pirâmides de (imaginem) Machu Pichu, num piscar de olhos já se encontram se deliciando nas piscinas naturais de Helsinque. E por aí vai....gôndolas na Itália, surf no Haway, os corais da Polinésia, berberes do Marrocos, arqueologia da Capadócia, mesquita em Timbuktu, castelos de algodão na Turquia, cavernas de gelo na Áustria, vales secos da Antártica, ilha Sokota no Oceano Índico, saleira de Uyuni na Bolívia, Vale da Lua no Brasil, Córrego de Sangue Quente no Japão, enfim, são inúmeros os destinos destes aventureiros. Suas viagens e corridas inspiraram, com certeza, seu primo em quarto grau Kenneth Cooper a criar o famoso método de corrida em benefício da saúde, bem como a seu também primo John Cooper a fabricar o primeiro carro Cooper para facilitar suas viagens....É, vejam vocês, como são estas Linhas Cruzadas, nos levam a té a conhecer fatos de grande importância para a história da humanidade. Ah, esses notáveis Carla e Edward Cooper, uns vizinhos exemplares......... pois nunca estão em casa o suficiente para se conhecer a fundo.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sheila vê se aprende de uma vez!

Não há CAMPO de golfe igual a outro. Por isso, cada CAMPO é um novo desafio. Há CAMPOS no meio do deserto; em regiões montanhosas; em planícies (Com certeza você não sabe o que é isso); em regiões costeiras, etc. Os CAMPOS normalmente são formados por conjuntos de 9 ou 18 buracos. Um CAMPO de Golf oficial ocupa cerca de 1 milhão de metros quadrados. O percurso total de 18 buracos, geralmente, tem cerca de 6 quilometros de extensão em linha reta, e demora em média quatro horas e meia para ser concluído. Por essa razão, o golfe é um excelente esporte para promover a socialização. Entendeu Sheila?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Shimmy shimmy shimmy... ahhhhhhh


"Shimmy, shimmy, shimmy, shy-eye, missy-nis..." (???). É com essa frase meio nonsense que começa uma das músicas mais absurdas e geniais já gravadas. Uma mistura de vocal dos anos 50 com uma atitude quase punk dos anos 70. Entre "ohs" bem feminos e gritos selvagens (bem primários!), as garotas do The Tammys impressionam e "Egyptian Shumba" (como a música foi intitulada) nos embala desde a primeira nota. Praticamente impossível ficar parado! O Greg adora!

"I'm gonna make that dream come real. I'm gonna dance the way I feel..." Tem coisa melhor???

I wanna dance (oh!) I wanna dance (oh!) I wanna dance (oh!) I wanna dance (oh!) Dance, dance, dance, dance, dance, dance, dance, dance, Dance, dance, dance, dance, dance, dance, dance, dance....

O Autor!

Sir Alan Ayckbourn
http://www.alanayckbourn.net/

O elenco e o diretor em ensaio "in loco"!!!