Reza a lenda que foram também os chineses que começaram o quiprocó todo - ahhh, os chineses são tão imaginativos -; que eles utilizavam o que chamavam de "pauzinhos de fogo" lááá nos idos do ano 1000.
Reza também a lenda que foi só em 1669 que a coisa foi aprimorada por um alquimista alemão que teria, acidentalmente - oops! - descoberto o elemento fósforo ("o que traz a luz", em grego) numa das suas tentativas de transformar metais em ouro. Ahhh, lógico! Tinha que haver um objetivo mais precioso do que simplesmente matar a curiosidade do que fazia com que aquela luzinha se acendesse na pontinha de um pauzinho!
Aí é que entra a Inglaterra! Um físico inglês teria ouvido falar da façanha do alemão e inventou, 11 anos mais tarde, uma folha de papel áspero coberta de fósforo, acompanhada de uma varinha com enxofre numa das pontas. Numa das pontas, apenas!
Correu o boato que o invento, no entanto, não passava de uma curiosidade muito cara.
Deixaram o assunto de lado por um tempo e teria sido, então, somente em 1826 que um químico também inglês - os amigos ingleses se entusiasmaram de verdade com o recurso!- chamado nada mais, nada menos que John Walker - são tantos que "walk, walk and walk" que já não se pode dizer se se trata daquele mesmo; sabe-se apenas que todos eles "keep walking"- apresentou os palitos de fósforo - Voilá!- então com 8 centímetros de comprimento.
Para falar bem a verdade, dizem que foi meio por acaso; que verdade verdadeira ele estava usando palito para misturar potássio e antimónio, que, acidentalmente, - novamente! - se incendiou quando foi raspado ao chão de pedra.
Detalhe era que a brincadeira começou a ficar perigosa, pois os palitos costumavam incendiar-se sozinhos dentro da embalagem. Já imaginou aqueles palitos todos atacados se incendiando assim do nada!
Calma, não se desespere, pois esse "pequeno" descontrole dos palitos seria resolvido 30 anos mais tarde, com o surgimento do fósforo de segurança. Ah, essa já foi criação de um camarada da Suécia. Dá para notar que boa parte da Europa estava bem acesa mirabolando formas de dominar os palitinhos.
Sabe como fizeram? Os ingredientes inflamáveis foram separados em dois: parte na cabeça do palito, parte do lado de fora da caixa, juntamente com o material abrasivo. Cada um no seu quadrado!
Ah, claro, não poderiam faltar os amigos do outro lado do oceano. Um advogado americano teria patenteado a primeira caixinha de fósforos em 1892.
O que todo esse discurso tem a ver com as nossas Linhas Cruzadas?! Neste momento só posso dizer que foi por conta de um exemplar delas que as linhas da peça começam a se cruzar de forma casualmente surpreendente para se incendiarem - assim como aconteceu com os "pauzinhos de fogo". E, no final Voilá - Fiat Lux!
Fonte de apoio de pesquisa sobre a lenda: http://www.pernambuco.com/
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